Fiquei um tempão sem escrever por aqui porque a coisa começou a não fazer mais tanto sentido pra mim. De fato, não tenho um tema para eleger sobre o qual eu exploraria num blog. Por enquanto, só sei escrever sobre mim. E, particularmente, o viés individualista disso me pega e faz com que eu pense que o mundo já tem egocentrismo o suficiente; que não interessa a ninguém ler ou ouvir um monólogo sobre a vidinha individual de uma pessoa.
Mas escrever é uma necessidade, e no fim das contas estamos no pálido ponto azul, flutuando no vasto universo, e quem sou eu no meio disso?
Somos o Tudo e o Nada, é verdade.
No meio desse Nada, terminei minha graduação há pouco tempo, o que me rendeu um mar de emoções; vou negá-las? ser indiferente a elas? Ora, nelas há o Tudo. Nelas há sentido.
Chorar tem sido divino.
Ainda retomando as questões do meu primeiro texto por aqui, atualizo: consegui um emprego também. A vida fluiu bem, afinal. Mas esse ano tem sido intenso. Uma viagem que têm flanado por dores e glórias, mas as próprias dores têm sido caminhos para as glórias e tudo fica tão demasiado…
Apesar de não ter mais escrito por aqui, escrevo todos os dias em meu caderno, ao modo antigo, com as mãos. Para as coisas que levo pra lá, esse modo faz mais sentido. Também tenho praticado meditação todos os dias e percebido o quanto isso é importante para a auto-conexão, o sentimento de presença, a atenção e outras sensações espirituais.
Nesse inverno que chegou tem uns dias, espero me nutrir daquilo que minha alma deseja, e me recolher para dar vazão aos sentimentos que surgirem.
Por hoje é isso: pensamentos soltos que necessitavam sair da cabeça.
Não prometo nada, mas tentarei voltar com mais frequência, nem que seja pra escrever de pouquinho assim.
Tchau! <3